Postagens

Mostrando postagens de maio, 2018

"Doze Flores Amarelas" a ópera rock dos Titãs no Escuta Essa Review

Imagem
Fui convidado mais uma vez pelo meu confrade Lucas Scaliza ao lado de mais dois amigos, Eder Albergoni e Gabriel Sacramento, para o episódio 80 do podcast do Escuta Essa Review sobre a ópera rock dos Titãs intitulada Doze Flores Amarelas . Por Lucas Scaliza: "Neste podcast discutimos "Doze Flores Amarelas", a ópera rock dos Titãs. Se você desconfiou da obra quando foi anunciada, pode ficar tranquilo: os Titãs estão roqueiros, ácidos e criativos. Mas nem tudo são flores. Ouça!" Fechado! Abaixo o episódio:

More Than a Feeling: As 20 maiores músicas de AOR de todos os tempos!

Imagem
Nota do autor: Descobri que a maioria das discussões sobre o AOR é facilmente desviada, a menos que seja esclarecida qual definição do acrônimo AOR estamos usando. O significado original - "Album Orientated Rock" - tende a fazer as pessoas pensarem no Pink Floyd e no Led Zeppelin. Considerando que estou seguindo a definição do final dos anos 70 - "Adult-Orientated Rock", ou seja, rock de arena cativante, imediato, com teclados pesados, guitarra contida mas melódica e vocais apaixonadamente livres de ironia do tipo que ficou famoso por Boston, Journey, REO e Foreigner. Então aqui vai... 1: “Don’t Stop Believin’” – Journey 2: “More Than A Feeling” – Boston 3: “Keep On Lovin’ You” – REO Speedwagon 4: “Waiting For A Girl Like You” – Foreigner 5: “Owner Of A Lonely Heart” – Yes 6: “Missing You” – John Waite 7: “Hold The Line” – Toto 8: “These Dreams” – Heart 9: “Hard Habit To Break” – Chicago  10: “Oceans” – Survivor  11: “Dreams” – Van...

Os melhores discos de AOR de todos os tempos pela revista Kerrang!

Imagem
Em 1988 a conceituada revista Kerrang!, bem conhecida entre o publico heavy metal e hard rock nos anos 80, lançou uma votação para os leitores da revista escolherem os melhores discos de AOR ( Pra entender: o que é AOR? ). Kerrang! em 29 de outubro de 1988 - Edição 211 Com o original título "The Best AOR Albums Of All Time" confira como ficou a lista de acordo com os leitores da revista. O número 1 da lista 1. Escape - Journey 2. Everybodys Crazy - Michael Bolton 3. Night Of The Crime - Icon 4. Native Sons - Strangeways 5. Raised On Radio - Journey 6. White Sister - White Sister 7. Heart - Heart 8. Fashion By Passion - White Sister 9. Vital Signs - Survivor 10. Slippery When Wet - Bon Jovi 11. Michael Bolton - Michael Bolton 12. In For The Count - Balance 13. Pride - White Lion 14. Dawn Patrol - Night Ranger   = 4 - Foreigner 15. The Hunger - Michael Bolton 16. Reckless - Bryan Adams 17. Indiscreet - FM 18. Bad An...

Pra entender: o que é AOR?

Imagem
Literalmente, a sigla AOR significa “adult oriented rock” (rock direcionado para adultos). Musicalmente, trata-se de uma fusão entre rock, hard e progressivo surgida no final dos anos 1970 e início da década de 1980, caracterizada por uma sonoridade rica e cheia de camadas, produção cristalina e uma forte presença de melodia e refrãos fortes. O uso marcante de sintetizadores é recorrente entre as bandas de AOR, assim como a presença de harmonias vocais. Os fortes ganchos melódicos e refrãos atraentes, combinado à canções variando entre 3 e 4 minutos, tornam tudo muito agradável e de fácil assimilação auditiva. O AOR é, em sua essência, um gênero moldado para as rádios, para a construção de hits marcantes e, consequentemente, a venda de milhares de discos e a lotação de arenas - não à toa, alguns chamam o estilo de “rock de arena”. Entre os pioneiros e mais conhecidos nomes do estilo estão bandas como Journey, Kansas, Toto, Survivor, Foreigner, Styx, Boston, Asia e REO Spee...

Reflexões sobre o consumo e a produção de música

Imagem
Inspirado por dois artigos do crítico André Barcinski ( aqui e aqui ) e baseado em recentes experiências particulares como músico e produtor de meus próprios trabalhos, decidi partilhar algumas confabulações a respeito do mercado de música. O assunto sempre desperta reações intensas, muita futurologia e desabafos. Os referidos artigos citam a constatada derrocada da indústria fonográfica, e de forma surpreendente e fundamentada, jogam pá de cal na falsa ideia de que a internet traria grandes benefícios para músicos e bandas (independentes e do mainstream ). O alicerce da argumentação reside em dados sobre o mercado fonográfico nos EUA: a fatia de 1% dos músicos mais ricos em 1982 concentrava menos renda do que os 1% mais ricos em 2015, apenas 6,26% de todos os discos lançados em 2010 venderam mais do que 1.000 (mil!) cópias, 29 artistas diferentes chegaram ao topo das paradas em 1986 e apenas 6 artistas diferentes chegaram ao mesmo topo entre 2008 e 2012. Ou seja, a música ...

Os 5 discos renegados do hard rock - Parte III

Imagem
Inspirado nas listas de Igor Miranda e João Renato Alves e amparado na posição que adquiri após anos dirigindo a Combe do Iommi, resolvi fazer a minha lista com cinco discos para conhecer os chamados ‘renegados’ do hard rock. Não foi nada fácil, mas vamos lá! XYZ – XYZ [1989] Na segunda metade dos anos 80 tocar hard rock era sinônimo de grana fácil. Produzir uma banda do gênero então nem se fala. A fim de ganhar uns trocados a mais, Don Dokken se aventurou a produzir o XYZ. O quarteto já vinha fazendo seu nome como residente no famosíssimo The Whiskey de Los Angeles e possuía um álbum gravado pela Atlantic, o até 2005 inédito Rainy Days . Mas quando Don entrou na jogada e levou o XYZ para a Enigma, deu a Terry Ilous (vocais), Patt Fontaine (baixo) e os novatos Marc Diglio (guitarra) e Paul Monroe (bateria) o que se pode chamar de “the real deal”. XYZ chegou às lojas em 1989 e logo de cara emplacou dois hits, a irresistível “Inside Out” e “What Keeps Me Loving Y...

Os 5 discos renegados do hard rock - Parte II

Imagem
Esses são cinco discos que não chegaram a marcar época, mas possuíam qualidade para tanto. Todos altamente recomendáveis para os fãs do bom Hard Rock. Little Caesar – Little Caesar [1990] A história da banda começa na ensolarada Los Angeles, berço de quase todo o agito da época. Quando o segurança de puteiros (sim, estou falando sério!) e vocalista Ron Young foi apresentado aos guitarristas Loren Molinaire e Apache – esse último conhecido no meio musical como músico de apoio da cantora de R&B e gospel Etta James – ficou claro que havia uma afinidade instantânea. Em comum, a paixão pelo Hard e o Classic Rock com influências da música negra de raiz. O estouro na cena underground foi imediato, chamando a atenção da Geffen Records, que lhes ofereceu um contrato e tempo livre em estúdio. Produzido pelo lendário Bob Rock, o álbum de estreia do grupo agrada tanto os fãs da cena Hard oitentista quanto a galera da velha guarda, graças à grande influência de grupos...

Os 5 discos renegados do hard rock

Imagem
Virou moda dizer que tal banda merecia mais sucesso, foi injustiçada, foi ofuscada pelo Grunge, entre outros, mesmo que ela faça apenas o mesmo de outros grupos que já fez sucesso. Nessa lista, estão cinco ótimos álbuns de bandas que, ao meu ver, apresentaram algo diferente e de qualidade, mas foram realmente injustiçadas por fatores como gravadora, cena musical (não quer dizer que foi o Grunge) ou até mesmo a beleza dos integrantes. (risos) Y&T – In Rock We Trust [1984] O Y&T enfrentou várias dificuldades até obter reconhecimento na cena roqueira estadunidense que emergia na década de 1980. Apenas com o sexto álbum da discografia, In Rock We Trust , lançado em 1984, o conjunto passou a ser realmente notado e a vender bem seus discos. Mais do que merecido, até por contar com Dave Meniketti e Leonard Haze, que estão entre os melhores frontmen e bateristas, respectivamente, do gênero. Neste play , há um apelo maior para a ala mais comercial do Hard Rock, mas se...