Review: David Bowie - The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars (1972)


Acho que aqui começa mais uma das minhas jornadas pelos anos 1970. Quando era adolescente entrei de cabeça e tudo no punk, passando pelas primeiras bandas de heavy metal, classic rock e o rock progressivo que eu ainda aceitava era o Pink Floyd.

Antes de ouvir David Bowie, eu o vi e fiquei intrigado. Com o seu visual andrógino (que passou a usar depois do início de carreira), fiquei me perguntando: “Como será o seu som?”, “As letras dessa ou desse cara?!” e coisas do tipo.

O marco zero foi o vídeo de “Starman” que também era o primeiro single do álbum e foi — literalmente — de cara que comecei a gostar daquele sujeito indeterminado. O rock’n’roll sempre teve dessas de utilizar um lado mais teatral em suas apresentações, com efeitos visuais e até mesmo peças de teatro em que não faria sentido se não fosse acompanhado de uma grande banda. E não é para menos, o “Spiders from Mars” era banda extraordinária.

As minhas prediletas sempre serão “Moonage Daydream”, a maravilhosa “Lady Stardust”, a sequência de matar de “Ziggy Stardust” e “Suffragette City” (que lembra muito o Velvet Undergound da fase White Light/White Heat. Influência confessa de Bowie), sem deixar de falar das emblemáticas faixas de início e fim com “Five Years” e “Rock ’n’ Roll Suicide”.

O disco que conta a história de um alienígena que pretende salvar o planeta Terra com o rock’n’roll e acaba se matando por conta do mesmo motivo, me pegou em cheio.

Está entre os preferidos de todos os tempos.

I’m the space invader, I’ll be a rock ’n’ rollin’ bitch for you.

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