Review: Nirvana - Nevermind (1991)


Quase no apagar das luzes do dia em que este disco completa 27 anos do seu lançamento… Mas é isso mesmo, antes tarde do que nunca.

Nevermind, o segundo disco da banda Nirvana de Seattle que revolucionou os anos 90, seja visual ou musical, foi um divisor de águas. Primeiro que a década tinha iniciado, e todo mundo estava de saco cheio de artistas dominando as paradas como Michael Jackson e Madonna (Nossa… Se eles imaginassem como seria nos dias de hoje) ou não se identificava com a filosofia de vida das bandas de hair metal.

Ame ou odeie, é um disco que é considerado por muitos como o melhor álbum da década. Kurt, Krist e Dave, traziam outra vez o frescor da novidade, para uma juventude que se identificava com aqueles três rapazes desajustados.

O disco abre com “Smells Like Teen Spirit”. SOMENTE. Que poderia ter acabado aí que a banda já estava garantida para sempre. Com seu riff que faz até mesmo um adolescente dos dias de hoje pular de euforia, o Nirvana sairia do seu empoeirado underground para os braços da fama… Que viraria um problema para Kurt Cobain.

Logo depois, uma sequência de matar: “In Bloom”, “Come As You Are”, “Breed”, “Lithium”, “Polly”, “Territorial Pissings” (Com a intro feita pelo Dave Ghrol de “Get Together” do The Youngbloods) e “Drain You” que eram músicas carimbadas nas apresentações da banda. Sentiu aí? Um disco que parece uma verdadeira coletânea de hits.

Depois viria o que é considerado por muitos fãs da banda, o melhor disco do Nirvana chamado In Utero, mas cá entre nós… Nevermind é um pé na porta digno de uma verdadeira e sincera banda de rock.

Um disco que soa atemporal, mas que também se pode sentir o cheiro daquela época… Ora, não é pra menos… “Cheira a espirito jovem”.

(Originalmente publicado no Melodias Erráticas em 24 de setembro de 2018)

Comentários