A boa e perigosa mesmice do Catfish and the Bottlemen


Em 2016, fãs do Catfish and the Bottlemen enxergaram muitas semelhanças entre o novo disco do grupo com seu antecessor. Contudo, The Ride foi um lançamento sólido pra época, consolidando a banda como grande prospecta. Só que a falta de inovação nas canções ainda gerava uma certa desconfiança do público.

Três anos depois, os britânicos divulgam seu terceiro álbum, The Balance. Entretanto, assim como título e capa, as 11 novas faixas pouco se divergem do restante do trabalho deles. Apesar de ser compreensível que o conjunto tente seguir as fórmulas de The Balcony, sua ótima obra de estreia, chegou a hora de mudar.


O novo disco da banda é muito interessante, para ouvintes de primeira viagem, a nova leva de músicas vai soar muito agradável. Por outro lado, grande parte dos fãs vão pensar “de novo?”. Aliás, quando Longshot, primeiro single do novo trabalho, foi divulgado, já sabíamos o que estava por vir.

Ainda bom!

Esquecendo um pouco as críticas, The Balance, merece ser escutado, é um álbum sólido, que te faz querer escutar todas as músicas em sequência. Principalmente pela abertura, com a já citada Longshot e Fluctuate, o grande destaque entre as canções. Além disso, o trabalho ainda passa por faixas muito boas, como Sidetrack. O gás parece acabar no fim, com algumas partes boas, mas sem o impacto presente no início.

Inegavelmente, a nova obra do Catfish and the Bottlemen deva ser presente em muitos foninhos que curtem um bom indie rock. Porém, devemos torcer por mudanças pelo grupo, mesmo que pequenas. Uma vez que é muito fácil ver potencial nesses garotos, que ainda tem um horizonte de possibilidades para explorar.

Por Carlos Da Hora do Disqueria
Postado em Blog n' Roll

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