Meus 5 Discos Preferidos: Alex Melo


O convidado da seção "Meus 5 Discos Preferidos" é meu conterrâneo, colecionador da boa música, mais precisamente de rock 'n' roll, blues, jazz e MPB clássica, tem um perfil no Instagram (@jasmelo71) em que posta aniversários de discos ou datas significativas do rock, além de ser nosso colaborador no Parede Elétrica com os seus textos... Com a palavra, Alex Melo:

"Fui convidado pelo amigo Jones a participar da seção “Meus 5 Discos Preferidos”, do blog Parede Elétrica sobre o mundo da música, no qual tenho acompanhado e curtido bastante.

Como colecionador, é sempre bom falar de música. É um assunto prazeroso e de um universo gigantesco. Certa vez tive a ideia de fazer uma lista com 20 discos que me marcaram, mas à medida que eu ia relacionando, iam aparecendo outros e outros... nem preciso dizer que foi difícil e, ao terminar, havia deixado muitos discos fora da lista. O fato é que, se 20 já é difícil, imagine 5.

Alguns álbuns estarão sempre em qualquer lista que eu fizer, mas levarei em consideração, além da importância que fizeram a mim, o meu humor. Sim, o humor tem muita relevância na hora de escutar qualquer coisa. Se me perguntassem daqui a uma semana quais os meus discos preferidos, a lista poderia ser outra, por isso procurei não pensar muito.

Dos discos que citarei, vale lembrar que, além do carinho pelo trabalho, consigo lembrar até da busca e do momento que os adquiri, a primeira audição e a sensação que me passou. Enfim, poderia passar horas explicando meu sentimento pela música, mas vamos ao que interessa!"

***

Guns N' Roses, Appetite for Destruction (1987)

"Esse talvez tenha sido o disco que eu mais ouvi na vida. Assisti ao Rock In Rio de 1991 pela TV e aquele show deve ter sido a maior rasteira (no bom sentido) que eu levei na vida. A partir daquele show do Guns, posso dizer que minha vida mudou. Foi ali que passei a consumir música e o Appetite For Destruction tornou-se trilha sonora diária. Mesmo que não estivesse escutando, estava cantarolando, tocando guitarra, baixo e bateria imaginárias... e na ordem exata do disco."

Metallica, Master of Puppets (1986)

"Um dia cheguei em casa com esse disco e fui direto para o aparelho de som. Coloquei o fone e o LP e esperei... A introdução de Battery começou e eu pensei “Putz, que som é esse?”. Aumentei o volume, me esparramei na cadeira e fechei os olhos. Eis que surgiu uma parede sonora que quase me derrubou da cadeira. E eu pensei de novo “PUTZ! QUE SOM É ESSE???”. Me apaixonei pela sonoridade daquele álbum e fui atrás da discografia do Metallica. Depois do Black Album me desinteressei pelo trabalho deles, mas até hoje o Master é um dos meus preferidos."

Skid Row, Slave to the Grind (1991)

"Além de ir em busca dos discos, comecei a comprar e assinar revistas especializadas em música. Ia para as seções de indicações e lançamento de álbuns e vi o segundo álbum do Skid Row. Alguns dias depois eu entrava numa loja de discos e perguntava sobre Slave To The Grind. O vendedor nem sequer sabia o nome da banda. Perguntei onde era a seção de Rock e eu mesmo achei o disco. Pedi pra ouvir, mas naquela ânsia nem reparei que havia colocado o lado B. A introdução de Livin’ On A Chain Gang com os gritos de Sebastian Bach intercalados com os instrumentos fizeram com que eu decidisse levar o disco sem nem ouvir o restante. Não me decepcionei."

KISS, Dressed to Kill (1975)

"Esse foi o primeiro disco do Kiss que ouvi. Um som básico, direto e sem firulas acompanhado àquela imagem dos integrantes fantasiados ajudaram a me cativar. Para completar, várias estórias sobre a banda como a que dizia que eles eram satanistas e pisavam em pintinhos no palco durante os shows. Esse disco é como um The Best. Não tem bola fora!"

Soul Asylum, Grave Dancers Union (1992)

"Confesso que não conheço toda a obra do Soul Asylum (tenho somente 2 discos deles), mas esse álbum tem algo que me dá uma sensação que não sei explicar. As melodias contidas aqui, com umas belas pitadas de sujeira nas guitarras e a voz cativante de Dave Pirner fazem com que sempre eu coloque esse disco como um dos meus favoritos. Vale lembrar que esse álbum rendeu à banda vários prêmios por conta da canção Runaway Train, onde o clipe mostrava fotos de vários jovens desaparecidos. A repercussão foi positiva e alguns países fizeram adaptações no vídeo com seus respectivos jovens.

Bem, é isso! Agradeço ao amigo Jones pela oportunidade e desejo sucesso ao Parede Elétrica!

Rock On!"

Nós é quem agradecemos pela contribuição e pela força, meu caro Alex! Gratidão e... Rock On!

Comentários