A força do jazz na trilha dos desenhos antigos


Jetsons, Mickey e até o Pica-Pau antigos eram melhores, não é? Muito por conta da música… Entenda por quê

Quem foi criança nos anos 1980 e 90 muito provavelmente cresceu assistindo a desenhos antigos, como Jetsons, Pica-Pau ou até Betty Boop na televisão aberta.

Além das diferenças em traços e enredo, eles tinham maior integração com a trilha sonora, comparados aos cartoons de hoje.

Episódios como “Mouse in Manhattan”, de Tom & Jerry, e “The Band Concert”, do antigo Mickey Mouse, são alguns dos vários exemplos de como o jazz foi importante para que os cartoons fossem mais atrativos. Inclusive, esse é um dos muitos fatores que justificam a idolatria por parte dos adultos de hoje, mesmo passadas muitas décadas – afinal, alguns desses desenhos foram criados entre os anos 1930 e 60.

Muitos instrumentistas e bandas de jazz contribuíram ativamente para a trilha sonora de episódios considerados antológicos. Nomes como Cab Calloway, Jack Teagarden entre outros foram alguns dos jazzistas mais frequentes nos enredos.

Importante mencionar, também, os compositores que trabalhavam especificamente para as grandes produtoras, como Warner e Disney. É o caso de Carl Stalling e Hoyt Curtin, que deram os primeiros e importantes passos para que a música fosse tão essencial nos desenhos.

Confira nosso vídeo explicando como funcionava a dinâmica de trilhas dos desenhos antigos e por que o jazz foi tão importante:


Tem playlist no Spotify com alguns dos temas mais marcantes: pesquise por "Cartoon Jazz".


Por Thiago Ferreira 

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