Robert James Smith, ou simplesmente Robert Smith, completa hoje 61 anos!
Robert Smith nasceu em Blackpoll, Inglaterra, no dia 21 de abril de 1959. Cantor, compositor e produtor, Smith é o vocalista da banda The Cure. Também foi o guitarrista principal da banda Siouxsie And The Banshees (1982-1984).
Mesmo renegando muitas vezes, Robert Smith é um símbolo da subcultura gótica que ganhou destaque na década de 1980. Smith foi introduzido no Hall da Fama do Rock and Roll como membro do The Cure em 2019.
Abaixo, os grandes álbuns da banda The Cure:
Three Imaginary Boys (1979)
O debut do The Cure ainda não continha toda sua força criativa, mas já dava ares de uma banda incrível. Destaque para “10:15 Saturday Night”.
Boys Don’t Cry (1980)
A primeira compilação saiu como 2º álbum da banda (!) e é uma das melhores compilações da banda na década de 1980, ao lado de Standing On A Beach (1986). E o 1º álbum com “Boys Don’t Cry” não poderia nunca faltar em lista nenhuma. Destaque, também, para “Jumping Someone Else’s Train” e “Killing An Arab”. Um lindo álbum post-punk.
Seventeen Seconds (1980)
O 2º álbum de estúdio, Seventeen Seconds (1980), já apresenta as primazias estéticas que fariam de The Cure uma das bandas mais cultuadas pelos amantes dos sons Góticos. É impressionante como o uso do baixo de Simon Gallup cadencia as músicas do The Cure a novos patamares sensoriais, e numa junção com as composições de Smith acaba por resultar em musicalidade escuras, densas e românticas. Destaques: “Play For Today” e “A Forest”.
Faith (1981)
Com a trilogia Seventeen Seconds (1980), Faith (1981) e Pornography (1982), o The Cure perpetuou não apenas uma dimensão única como banda e como estética, mas também como movimento musical. Dentro da década de 1980, uma das poucas bandas que realmente são um movimento musical em si, e o álbum Faith possui todas as características que comprovam Robert Smith (vocal, guitarra e teclado), Simon Gallup (baixo) e Lol Tolhurst (bateria) como embaixadores do Gótico. Destaque: “Primary”.
Pornography (1982)
Se a trilogia que marcou a fase mais “negra” do The Cure, é com Pornography (1982) que tudo se autocompleta, que a alto-indulgência se desmorona e regrado por depressão e drogas um The Cure possesso e claustrofóbico se perpetua. Perceba a impressionante sensação de desmoronamento pessoal em várias músicas de Pornography. Destaque: “The Hanging Garden”.
The Head On The Door (1985)
Depois do irregular álbum The Top (1984), o The Cure volta com o clássico The Head On The Door (1985). Pra muitos, é considerado o melhor trabalho da banda, pra muitos, nem tanto. Mas um trabalho regrado pela musicalidade mais técnica, mais precisa e deixando de lado (pelo menos um pouco!) a totalidade dark do Gótico, Robert Smith escrever músicas mais ligadas ao pop e consegue êxitos radiofônicos surpreendentes. Destaques: “In Between Days”, “Kyoto Song”, “The Blood”, “Close To Me”, “A Night Like This”.
Kiss Me, Kiss Me, Kiss Me (1987)
Após o sucesso da coletânea Standing On A Beach (1986), sendo facilmente vista como uma das maiores coletâneas da década de 1980, e da elevação estética da banda com The Head On The Door (1985), o álbum duplo Kiss Me, Kiss Me, Kiss Me (1987) permitiu ao The Cure excessos e experimentações. E, também, é possível observar que a receita pop de músicas como “In Between Days” continua. Destaques: “Catch”, “Why Can’t I Be You” e a clássica “Just Like Heaven”.
Disintegration (1989)
Se existe um ápice, um auge, um cume alcançado na vida, a banda The Cure conseguiu o seu com o álbum Disintegration (1989). Um álbum hipnótico, depressivo, adolescente, jovial, incandescente e pop. The Cure saiu do post-punk (1979-1980), depois saiu da trilogia gótica (1980-1982) e adentrou ao mundo POP (1985-1989). E foram eles que mudaram, mas a música que aceitou gênios realizarem sensações musicais tristes por todos os caminhos. Destaques: “Pictures Of You”, “Lovesong”, “Lullaby” e “Fascination Street”.
Wish (1992)
Em 1990 e 1991, o The Cure lançou um álbum remix, Mixed Up, e um álbum ao vivo, Entreat. E, além do sucesso de Disintegration (1989), Robert Smith e sua trupe parecia ter aceito as ideias felizes do pop e realizou Wish (1992). Tido como um dos álbuns mais felizes do The Cure, a banda minimizada muito da estética sombria até então usada e criara flores musicais num álbum elegante, com uma produção requintada e canções clássicas instantâneas. Destaques: “Open”, “High”, “From The Edge Of The Deep Green Sea”, “A Letter To Elise”, “End” e o hino “Friday I'm In Love”.
Show (1993)
Depois do sucesso de Disintegration (1989) e Wish (1992), o The Cure entrou no panteão das grandes bandas de todos os tempos e, assim, pode atravessar momentos, talvez, mais responsáveis. E com isso sua dimensão nos shows se tornaram, sensivelmente, maiores. Com a turnê de Wish tudo parece maior e lindamente construído. E o álbum ao vivo Show (1993) passa por isso. Não apenas as versões ao vivo de Wish, mas também seus clássicos atingem o sublime. Destaques: todas as faixas do álbum.
Por Eduardo Lima
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