Dia Mundial do Rock: Jornalistas e fãs do estilo falam suas músicas que os introduziram ao Rock


Hoje (13 de julho), é comemorado o Dia Mundial do Rock no Brasil. Embalado pelo vídeo do mestre Gastão Moreira em seu canal no YouTube, o Kazagastão, sobre as músicas que marcaram sua vida no estilo, o Parede Elétrica foi em busca de jornalistas, músicos e envolvidos, fazendo a simples pergunta: "Qual música lhe introduziu no Rock?" Este gênero musical que muitos dizem ter morrido e que continua mais vivo do que nunca.

De antemão, gostaria de agradecer imensamente pela participação e contribuição de todos e espero que curtam esta verdadeira coletânea de hinos. Não deixem de conferir o vídeo DIA DO ROCK Especial - Músicas que me fizeram gostar de ROCK do Kazagastão.

Finalizando, nas palavras de Neil Young: "Hey hey, my my, rock and roll can't never die".

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Alex Melo (@jasmelo71)


"Muito difícil uma pergunta dessas, porque na mesma hora veio uma enxurrada de músicas na cabeça. Lembrei de "Money For Nothing" do Dire Straits do disco Brothers In Arms de 1985, mas também lembrei do programa Super Special do Serginho Caffe na antiga TV Bandeirantes, onde eu via "2 Minutes To Midnight" do Iron Maiden e "Jump" do Van Halen. Mas acho que a banda que me fisgou mesmo foi o Bon Jovi com "Livin' On A Prayer" do álbum Slippery When Wet de 1986. Bons tempos! Vida longa ao Rock N' Roll!"

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André Coelho (Atomic Rock And Roll / Atomic Owl)


"Havia ouvido inúmeras, mas quando escutei "Don't Cry" rolou algo especial, sacas? Fiquei tipo ''Porra. Isso é foda!''. Já tinha me deparado com Iron, Sabbath, e claro, gostei demais, mas "Don't Cry" foi algo tão forte que ali eu decidi que queria um dia vir a ser músico, tocar ou mexer com isso. Algo que transcende, sem muitas explicações racionais."

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Breno Santos (Estúdio Microfonia)


"Uma bateria forte, com uma guitarra dedilhada relativamente simples mas com uma bela ambiência, uma linha de baixo pulsante e um vocal que começava suave e que gritava forte no refrão... Isso pra mim já era o suficiente. Foi essa a mistura que entrou na minha cabeça quando ouvi "Pride (In The Name Of Love)", essa foi uma das primeiras músicas de rock que ouvi na vida e com certeza foi uma das responsáveis por me fazer escutar e se interessar a ouvir outros artistas e bandas."

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Carlos Eduardo Lima (Célula POP / História Por Música)


"Olha, eu comecei a ouvir rock com uns 13 anos. Na época eu adorava The Police, ficava vidrado nas linhas de baixo simples, porém eficazes, que o Sting fazia. Lembro de ficar maluco com "Walking On The Moon", do disco "Regatta de Blanc", de 1979. Talvez essa tenha sido uma das minhas primeiras incursões conscientes no rock. Tô nessa até hoje."

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Carolina Indica (@carolina_indica)


"Bom, eu tenho uma lembrança da música, dentre tantas, a "Karma Chameleon" do Culture Club... Apesar dela ser um pop, me trazia muita alegria ouvi-la.... foi o início... Eu tinha por volta dos 6 anos e amei a música!!! Aos 9 anos, ganhei de presente de 1a eucaristia, um LP de vinil do RPM... A música "Olhar 43" era a minha preferida, apesar de eu não cansar de ouvir o LP inteiro. Depois daí não parei mais..."

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Ellen Caroline (@nine.feet.underground2)


"Qual música lhe introduziu no rock?" - É uma pergunta um pouco difícil para mim visto que fui introduzida pelo rock por meio de muitas músicas, porém a que realmente me despertou a ouvir rock é a música "I Want It All" da banda Queen. Quando a ouvi pela primeira vez fiquei impressionada com o solo de guitarra feito magistralmente pelo Brian May e desde então me interessei não apenas pelo Queen, mas o vasto universo do rock."

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Gabriel Martins (Colaborador no Quinquilharia!)


"Bom, é um tanto difícil dizer qual canção me introduziu o Rock e me tornou um fã do estilo, sendo um gênero tão enraizado na nossa sociedade. Contudo, uma em especial me chamou a atenção assim que ouvi e desde então fui fisgado a este universo: é a canção "Crazy" do Aerosmith. Uma balada despojada e empolgante que me levou não apenas a um conhecimento maior do repertório da banda, mas do Rock em geral. Desde então, vários dos bons momentos da minha vida ocorreram ao som de "Crazy" e de outros clássicos da banda liderada por Steven Tyler."

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Gabriel Sacramento (Escuta Essa Review)


"Tenho memórias de ouvir rock desde cedo, por influência dos meus pais e da família. Sempre fui exposto ao gênero. Mas a primeira experiência apaixonante que eu tive foi no dia que coloquei para tocar o "Depois Da Guerra", do Oficina G3. Começou "Meus Próprios Meios", primeira faixa, e eu já estava totalmente absorto. Era um som pesado, técnico, cheio de energia e, ao mesmo tempo, muito cativante. Tinha uma vibe diferente, um ar e um clima especiais. Eu me sentia em outro universo ouvindo aquilo. Então, surgiram novas palavras no meu dicionário. Abri a cabeça para verbetes, sintaxes e estruturas próprias de um estilo musical que moldaria o meu caráter como nenhum outro tinha feito antes. Daí, comecei a experimentar drogas mais pesadas, como o metal extremo, o rock progressivo e o rock clássico. Comecei a querer tocar como esses caras e a querer começar bandas nesse estilo. Nunca mais fui o mesmo. Ainda bem."

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"Durante a infância, tive contatos pontuais com o rock, mas não fui tão atraído. Aos 10 anos, a situação mudou. Assistia à MTV por acaso quando o clipe de “Sweet Child O’Mine”, do Guns N’ Roses, foi exibido. Foi amor à primeira vista: a musicalidade, a guitarra na linha de frente, os vocais rasgados, o visual... para um moleque ainda em busca de uma identidade, não era só uma música que eu havia curtido: era uma libertação, que, depois, me ofereceu uma sensação de pertencimento que eu nunca tinha sentido antes."

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Johnny Paul (Vinho & Vitrola)


"13 de julho. Data Mundial do estilo mais apaixonante do planeta e, não poderia passar em branco a história de como entrei nesse "tal de Rock 'n Roll". Escolher uma música só já é trabalho difícil para explicar como entrei nesse maravilhoso mundo, mas para afunilar o processo, digo que "I Want It All", do Queen, lançada no disco The Miracle, de 1989. Meu pai possuía alguns discos e esse era um que me chamou a atenção. Não por acaso, "I Want It All" sucedia a faixa-título. Por conta disso, essa canção ficou em minha cabeça por volta de 1998, quando eu tinha 5 anos de idade (meu pai que ficava com o trabalho de manusear o aparelho de som, é claro). Mas ali a mágica aconteceu. Com seu peso e vocais de multidão, "I Want It All" também me fisgou com sua mudança de tempo. O solo de Brian May me deixou maluco e o coração batia forte de emoção. Definitivamente, "I Want It All" merece espaço em uma lista de grandes canções já escritas. Se não fosse por ela, junto de tantas outras, o caminho a ser percorrido poderia ser diferente, mas não menos importante. Feliz dia do Rock!"

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Leonardo Bondioli (O Legado do Rádio)


"Quando eu ainda era uma criança gordinha, laaa nos meus 7 anos, eu adorava ficar zappeando pelos canais da TV e majoritariamente deixar na MTV, até que um dia passou o clipe dessa música, "Panama", do Van Halen. Eu me encontrava igual cachorro vendo frango de padaria no display de tão concentrado que eu estava, depois daquele dia, fui direto pra uma loja onde comprei a coletânea "Best Of, Vol.1" deles, o primeiro CD da minha vida, e a partir desse dia, o rock entrou na minha vida e nunca mais saiu, e hoje devo tudo a essa música!"

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Líbia Barros Brígido (Líbia Barros Brígido)


"A música que marcou para mim foi "Satisfaction" do The Rolling Stones. A banda se apresentava em meados dos anos 90 e eu acompanhei através da transmissão da TV Globo. Eu devia ter em torno de 6 anos, mas quando vi a banda com aquela desenvoltura tocando "Satisfaction", o rock se tornou inesquecível para mim."

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Loquillo Panama (@LOQUILLOPANAMA)


"Eu tinha 8 anos e pegava as fitas k7 da minha irmã que tinha Journey, Boston, Rush... Era um grupo de canções juntas como por exemplo "Passage to Bangkok" do Rush e esta: "Faithfully" do Journey. Eu era uma criança muito musical. As fitas k7 da minha irmã eram um ciclone explosivo."

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Lucas Scaliza (Colaborador no Rock On Board)


"A música que me introduziu ao rock, antes de eu saber o que rock era ou significava, foi "Livin' On a Prayer" do Bon Jovi. Fui uma criança do final dos anos 80 e cresci com o auge de Bon Jovi, Guns N' Roses e do grunge. Tinha uma irmã mais velha que, como toda adolescente, gostava dos roqueiros de Nova Jérsei. Claro que muito rock'n'roll passou pelos meus ouvidos em casa, quando minha irmã definia as playlists. Mas "Livin' On a Prayer" foi o primeiro rock que me conquistou. A música é forte, a imagem do Bon Jovi era estelar na época e o cara estava em várias capas de revistas que adolescentes curtiam."

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Maísa Carvalho (@maisamcarvalho / Colaboradora no Célula POP)


"A minha introdução ao rock foi ainda na infância, com “Bohemian Rhapsody” do Queen. Meu pai sempre foi muito fã da banda e de vez em quando ele colocava o show de Montreal para assistirmos juntos. Aquilo me conquistou. Depois que descobri uns discos da banda em casa, sempre colocava essa canção e ficava pulando na cama com meu irmão. Eu era muito pequena, mas já sentia o meu coração vibrar com a música, principalmente na virada dela, no momento da explosão dos riffs de guitarra do Brian May. Depois disso, comecei a entender melhor a bandas que me acompanharam durante toda a minha vida, de Beatles a Led Zeppelin. Mas, antes de tudo, foi o Queen que me cativou."

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Marcelo Vieira (Metal Na Lata)


"O ano era 2001, eu estava na quinta série (atual sexto ano) do ensino fundamental, e, definitivamente, não me encaixava em nenhum grupo de colegas. Havia os que jogavam bola; eu sempre fui melhor só torcendo. Havia os que dançavam funk, axé e afins; uma skill que lhes seria bem-vinda posteriormente no tempo das matinês. Havia os que viviam para estudar; ou estudavam para viver. Eu estava no limbo: fazia muita merda, mas tirava notas boas. Meu esporte favorito era o skate; havia uma série de revistas especializadas na época, muitas das quais acompanhavam um CDzinho com as últimas novidades do rock feito sob medida para as manobras mais radicais. Mas eu não era leitor nem ouvinte; e também não era espectador da MTV, que só veio a fazer diferença na minha vida no ano seguinte. Enfim, por mais que eu estivesse na escola para aprender, foi na meia hora que duravam os recreios que rolou o aprendizado de caráter mais duradouro, às custas das pilhas dos discmans alheios – os colegas mais abastados ostentavam aquele Philips Jogproof azul transparente com o qual eu só podia sonhar –, batalhando no tapa por um dos fones, descobrindo que o rock era a coisa mais legal do mundo. Os lançamentos em voga na época permanecem até hoje entre os discos que estabeleceram as bases da minha formação musical: a trinca formada por Conspiracy of One, do Offspring; Hybrid Theory, do Linkin Park; e Infest, do Papa Roach, que o colega Gustavo – com o qual perdi o contato há anos – tão pacientemente me apresentou. De todos esses mananciais de hits, destaco “Original Prankster”, do Offspring, principal motivo pelo qual Conspiracy se tornaria o primeiro CD que comprei na vida, inaugurando uma coleção que perdura até hoje."

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Matheus Castelo Branco (Almanaque Musical)


"Fui introduzido ao rock por um DVD chamado "Elvis 56", que comprei no início de 2005 e logo depois pelo "Anthology" dos Beatles. Mas, "Hound Dog" do Elvis Presley, acho que foi uma das primeiras de rock que viciei."

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Murilo Tinoco (A Hora da Farofa)


"Eu assisti aquele clipe no YouTube e nele aparece a Lapa lotada de gente saindo pelo ladrão e desrespeitando as atuais regras vigentes da OMS. Eu era um garoto de 17 anos e quando vi aquele povo todo, a chuva de confete, a festa, a bebida, os decotes generosos e as pessoas se beijando de maneira nojenta pelos muros eu pensei: é isso que eu quero pra vida."

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Nino Lee (@nino.leerocker)



"A primeira música que mexeu com a minha cabeça e me colocou no mundo do rock, não é excepcionalmente do rock mas tinha rock no meio, que é "Beat It" do Michael Jackson. Eddie Van Halen fazendo aquela parte do solo que é basicamente um Heavy Metal. Acho que foi o primeiro air guitar de muito roqueiro que se preze. Quincy Jones foi muito esperto naquele momento em pegar um influenciador do que viria ser a cena Glam e fazer um solo daqueles que grudava direto na cabeça. Depois disso, o Heavy Metal veio com tudo e nunca mais as coisas foram as mesmas, nunca mais o mundo voltou a ser como era."

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Ricardo Seelig (Collectors Room)


"O evento definidor na minha relação com a música, e não apenas com o rock, foi o Rock in Rio de 1985. Do alto dos meus 12 anos assisti pela TV e fiquei fascinado com tudo aquilo. Logo em seguida comecei a pesquisar e a me informar sobre música, o que me levou ao meu primeiro disco, o EP ’74 Jailbreak, lançado pelo AC/DC. Não vou lembrar de maneira certeira qual música me introduziu ao rock, mas essa resposta não passa longe de “Jailbreak”, da banda dos irmãos Angus e Malcolm Young. O motivo? O riff inesquecível, a interpretação viceral de Bon Scott, o solo de Angus me fazendo empunhar minha primeira air guitar. Até hoje, “Jailbreak” e suas companheiras no EP – as igualmente ótimas e imortais “You Ain’t Got a Hold on Me”, “Show Business”, “Soul Stripper” e “Baby Please Don’t Go” – rolam direto por aqui, e toda vez fazem o meu coração (hoje já hipertenso) acelerar."

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Ron Groo (Musique-se)



"Jailhouse Rock... Não sabia nem de quem era. Tinha um disco duplo do Elvis na casa da minha avó. Eu pegava ele e ficava olhando as fotos... Aí quando colocava pra tocar eu gostava da introdução dessa música. Eu tinha 6 anos e o disco está comigo até hoje."

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Victor Persico (@victor_persico / Colaborador no Blog n' Roll)


"Acho que falar em que ponto o rock and roll entrou na minha vida é difícil, mas eu lembro das sensações quando ouvi cada um. Cada uma delas foram maravilhosas. Eu era criança e meu mundo girava em torno de Beatles e Elton John, e uma que sempre acabo lembrando de outros momentos. Na época do Kazaa, internet ruim e mp3 player, eu havia baixado - com muito custo - a música "Long Live Rock and Roll", do Rainbow. O modo que o Ronnie James Dio cantava foi um tapa na cara. Foi meu primeiro contato, tardio, com a melhor voz do Heavy Metal. É uma das lembranças que guardo como um descobrimento. Passei a madrugada deitado ouvindo só essa música. E, como a música diz: Vida Longa ao Rock and Roll!"

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Comentários

  1. Bela matéria, Bruno!
    Muito bom ver como o rock entrou na vida de cada um. Ótimas histórias!

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    1. Gratidão pela participação, Líbia! 🤘⚡️❤️

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  2. Adorei Bruno!!! Muito legal o seu trabalho!!!

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