Meus 5 Discos Preferidos: Juliana Valle (OZU)

Depois da resenha que publicamos feita pelo nosso colaborador e irmão, Nino Lee Rocker, sobre o álbum Burnout (2022), acabou gerando um convite feito para Juliana Valle, do trio OZU, para nos revelar quais são os seus cinco discos de cabeceira ou essenciais… Enfim, que tenha uma significativa importância em sua vida.

Um muito obrigado por ter aceitado nosso convite, Juliana! A seção, você já conhece — chega mais e confira!


OZU
Burnout (2022)

“Primeiramente OZU. Não poderia deixar de citar, uma vez que é a minha banda e que acabamos de lançar este álbum. Não só por isso, mas sendo bem suspeita, é realmente um álbum em que gosto muito. Uma linguagem bem diferente do nosso primeiro álbum “INNER” e que mostra, claramente, uma nova fase, que traz um lado mais solar da OZU.”


Mônica Salmaso
Corpo de Baile (2014)

“Sou apaixonada por música brasileira e a Mônica Salmaso é a minha maior referência. Para quem me conhece como cantora da OZU, certamente não esperaria isso, mas de fato como canto tem, inevitavelmente, muitas inspirações vindas dela. Para mim é até difícil achar um adjetivo para este álbum. Músicas em que estão dentro do campo de domínio total da Mônica e com arranjos de orquestra de arrepiar. Uma sensibilidade enorme.”


The RH Factor
Hard Groove (2003)

“O Spotify já me rendeu e rende altas joias. Costumo escutar bastante os “Daily” em que o app junta músicas que estão dentro daquele gênero daquelas músicas em que você escuta. É maravilhoso!E eis que, primeiramente, surgiu “Forget Regret” do The RH Factor com a voz da Stephanie McKay. Uma delícia de som. Suave, cheio de Groove. Bom, já diz o nome do disco, né? Sopros pontuais, aquela bateria com caixa marcada, guitarrinha minimalista. Puts… e aí você decide escutar o álbum e é uma grooveira em que a cabecinha não mexe sem o ombro junto.”


Erykah Badu
Baduizm (1997)

“Preciso falar algo? Clássico. E para quem curte um R&B, Neo Soul, hip hop, é um copo cheio. A Erykah canta demais e como estudo é maravilhosa. Uma sensibilidade unida de uma grande intensidade no cantar. A bicha não é brincadeira…”


Leny Andrade & Cesar Camargo Mariano 
Nós (1993)

“Voltamos ao Brasil. Leny Andrade está lado a lado com a Mônica Salmaso. Enquanto a Mônica está mais com o lírico, cantar limpo e claro, vem a Leny com a sua intensidade na voz rouca, “suja”, com um um swing surreal. Amo esse disco por ser apenas voz e piano. Apenas…a voz da musa Leny Andrade e o piano fabuloso do Cesar Camargo. Um álbum em que você sente alegria nas músicas do dia a dia com a levada marcante do piano do Cesar e o samba da Leny e ao mesmo tempo, tem vontade de chorar em outras músicas mais lentas e melódicas.”

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