O sétimo álbum da Audrey Horne, a banda, não personagem de Twin Peaks, chega em nossas mãos e ao alcance de todos para ser apreciado e novamente clamando por um reconhecimento mais justo por parte de todos.
“Devil’s Bell” surge como sucessor do ótimo “Blackout”, lançado em 2018 e foi inteiramente composto e gravado durante o confinamento pandêmico.
A fórmula segue similar aos trabalhos anteriores, uma legítima ode aos bons tempos da New Wave of British Heavy Metal, com boas pitadas de Thin Lizzy, só que dessa vez acentua-se um forte tempero na linha de Ozzy Osbourne.
Comparações à parte, já que normalmente elas servem pra que você se situe, a real é que “Devil’s Bell” é um disco forte de rock, talvez o melhor desses noruegueses até agora, embora todos os 7 discos sejam realmente bons. Sempre tive um grande respeito por eles desde que — literalmente, chapei — quando os conheci, um tanto que tardiamente, através de “Youngblood”, quarto trabalho lançado pelo quinteto. “Redemption Blues” me deixou alucinado quando ouvi.
Destaques para “Animal”, “Danse Macabre”, “Devil´s Bell” e “Toxic Twins”.
Por Nino Lee Rocker (@garimpeirodasgalaxias)
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