Os Melhores do Ano de 2025
2025 foi um ano intenso. Entre silêncios, ausências e aprendizados, foi também um período de grandes momentos e descobertas que deram trilha sonora ao ano.
Musicalmente, foi um ano especialmente generoso, com muitos lançamentos fortes e discos que acompanharam diferentes fases e momentos. Nunca foi uma tarefa fácil escolher apenas cinco, muitos ficaram pelo caminho, mas estes foram os que mais ouvi e que mais me atravessaram ao longo do ano. Confira agora o Top 5!
5. LeBruce - Mil Fantasmas
Com a produção primorosa de Gabriel Aragão (Selvagens À Procura de Lei), a LeBruce lançou o seu segundo álbum, mostrou grande evolução e reafirma ser uma das grandes bandas não só do rock cearense, mas do rock brasileiro contemporâneo.
4. Budang - Magia
Uma das grandes descobertas de 2025 em meio a bandas, artistas, sons e afins. Budang é uma banda de Florianópolis (Santa Catarina) que faz um hardcore/punk que vai além do mais do mesmo, com letras ácidas e uma sonoridade criativa. Já estão sendo chamados de “Turnstile brasileiro” — vale ouvir.
3. TORTURETWINN - BLOOD LOVE
Em meio à avalanche de informações das redes sociais, me apareceu um músico tocando guitarra (às vezes contrabaixo) em trechos de clássicos do rock alternativo. Passei a segui-lo e, com o tempo, veio o anúncio de seu trabalho autoral.
Andrew Devin Georgieff é o nome por trás do TORTURETWINN, projeto que transita entre dream pop, post-punk e new wave, com uma estética envolvente e melancólica. Um dos álbuns mais ouvidos por aqui.
2. HAIM - I quit
Conheci o trio californiano de irmãs HAIM em 2020, em meio à loucura da pandemia. Um pop rock sofisticado e refinado, daqueles que se revelam aos poucos.
Neste novo trabalho, lançado este ano, o grupo evidencia uma evolução clara, soando mais confiante, madura e confortável em explorar nuances que vão além do óbvio. Elas merecem muita atenção.
1. Deftones - private music
Por muito tempo, o new metal foi um estilo musical para o qual torci o nariz desde o seu surgimento. Só de alguns anos para cá passei a perceber como seu legado segue vivo e relevante. Entre Korn, Limp Bizkit e Linkin Park, havia uma banda que sempre me escapou: o Deftones.
É consenso que clássicos como Around the Fur (1997), White Pony (2000) e Diamond Eyes (2010) são verdadeiros masterpieces do Deftones. Comigo, porém, o caminho foi inverso. A porta de entrada veio pelo projeto paralelo de Chino Moreno, ††† (Crosses), e depois por Ohms (2020), onde passei a enxergar um metal alternativo mais atmosférico, com claras camadas de shoegaze.
Mas é em private music que tudo se encaixa de vez. A banda soa mais segura, mais aberta e mais profunda, equilibrando peso, atmosfera e emoção com naturalidade. Brilhante e surpreendente, é um disco que representa evolução em sua trajetória. O álbum de 2025, com louvor.
Um feliz Natal e, para 2026, saúde & sucesso!⚡






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