Postagens

Mostrando postagens de abril, 2020

Review: EOB - Earth (2020)

Imagem
A banda Radiohead se tornou um medalhão do rock e isso aconteceu na década de 1990. Seus três primeiros álbuns, Pablo Honey (1993), The Bends (1995) e Ok Computer (1997), são clássicos em qualquer discografia desta década revolucionária; talvez abaixo apenas de Nirvana, os anos 90 não vivem sem Radiohead. Mas no ano 2000, a banda que lançou a obra-prima Ok Computer com sua estética complexa e com temas de letargia e alienação modernas, revolucionou mais uma vez com Kid A (2000), álbum distinto e que foi escolhido por suplementos jornalísticos como Rolling Stone, Pitchfork e The Times o melhor álbum da primeira década do século XXI. Sim. A partir de Kid A , a banda Radiohead percorreu novos caminhos além de um “simples rock alternativo revolucionários” e com suntuosos passos no jazz, na música eletrônica e no progressivo. Depois do incomum Amnesiac (2001), Hail To The Thief (2003), In Rainbows (2007), The King Of Limbs (2011) e A Moon Shaped Pool (2016) impusera...

Robert Smith, 61 anos

Imagem
Robert James Smith, ou simplesmente Robert Smith, completa hoje 61 anos! Robert Smith nasceu em Blackpoll, Inglaterra, no dia 21 de abril de 1959. Cantor, compositor e produtor, Smith é o vocalista da banda The Cure. Também foi o guitarrista principal da banda Siouxsie And The Banshees (1982-1984). Mesmo renegando muitas vezes, Robert Smith é um símbolo da subcultura gótica que ganhou destaque na década de 1980. Smith foi introduzido no Hall da Fama do Rock and Roll como membro do The Cure em 2019. Abaixo, os grandes álbuns da banda The Cure: Three Imaginary Boys (1979) O debut do The Cure ainda não continha toda sua força criativa, mas já dava ares de uma banda incrível. Destaque para “10:15 Saturday Night”. Boys Don’t Cry (1980) A primeira compilação saiu como 2º álbum da banda (!) e é uma das melhores compilações da banda na década de 1980, ao lado de Standing On A Beach (1986). E o 1º álbum com “Boys Don’t Cry” não poderia nunca faltar...

Review: The Strokes - The New Abnormal (2020)

Imagem
Depois de sete anos do último e controverso álbum Comedown Machine (2013) e quatro anos do EP Future Present Past (2016), o The Strokes lança um novo álbum de inéditas. Dessa vez com o trabalho de Rick Rubin, produtor veterano e bastante conhecido por trabalhos como Reign in Blood (Slayer), Licensed to Ill (Beastie Boys), Blood Sugar Sex Magik e Californication (Red Hot Chili Peppers). Se você é fã (como eu) da primeira fase garage rock da banda, esqueça. O que Julian Casablancas, Nick Valensi, Albert Hammond Jr., Nikolai Fraiture e o brasileiro Fabrizio Moretti apresentam aqui são canções que falam sobre seus passados gloriosos e temas pessoais com base de muitos teclados. O disco vem com o total de 9 músicas, sendo que 7 ultrapassam a média de 3 minutos dos demais registros do quinteto. Com essas informações, já dá para perceber que é um álbum bastante atípico em sua discografia. "The Adults Are Talking" inicia o disco com Julian quase sussurrando, a bo...